O Campeonato Brasileiro de 2011 terminou para o América-MG de uma maneira um tanto quanto honrosa, apesar do rebaixamento. A equipe nas últimas rodadas tirou pontos preciosos de times que galgavam posições nobres na tábua de classificação, e até ganhou o posto de "mais chato do Brasileirão".
Começou 2012, ano do centenário do clube, perdendo algumas peças, como o lateral Marcos Rocha, que voltou para o Atlético-MG, mas subiu uma geração campeã brasileira sub-20, tendo o ala-esquerdo Bryan como destaque em potencial.
O técnico, Givanildo Oliveira, foi mantido e assim uma base permaneceu, com Neneca no gol; Gabriel, na zaga; Dudu, Leandro Ferreira e Rodriguinho, no meio-campo; Fábio Júnior e Alessandro, no ataque. E os frutos disso começam a aparecer.
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| América-MG: time tem, resta saber se manterá a boa fase. |
O vice-campeonato mineiro, desclassificando o Cruzeiro na fase semifinal com duas vitórias, é para enaltecer. Uma boa campanha de um time especialista a engrossar o caldo contra equipes "grandes".
Assim, a Série B do América-MG se inicia da maneira mais previsível diante dos fatos: avassaladora. Três jogos, três vitórias convicentes. Foram contratados reforços pontuais, como o experiente meia Gilberto, que se encaixou bem na equipe.
A trajetória do Coelho tem tudo para ser brilhante. TEM TUDO. O problema é que o América-MG é imprevisível em sua história. Sem dúvida é o melhor meio-campo da Série B, e talvez o melhor time realmente, o mais bem treinado. Mas não compadece de segurança, porque o americano já tem experiência de sobra para deixar as barbas de molho e só comemorar quando tudo acabar na 38ª rodada.
Resta saber se o clube se tornará de vez um marco dentre os grandes participantes, ou ganhe o rótulo de elevador do futebol brasileiro.

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