Cruzeiro acaba de contratar o atacante Borges, vindo do Santos, e o meia argentino Martinuccio, que pertence ao Fluminense, mas estava emprestado ao Villarreal da Espanha. Na teoria seriam dois reforços pontuais para que o time possa almejar algo maior no Brasileirão. Mas devemos ser coerentes...
Da mesma forma que as críticas foram direcionadas sobre as contratações de Ronaldinho Gaúcho, Jô e Victor feitas pelo Atlético-MG, elas devem se repetir neste caso, pois senão estaríamos entrando em total falta de coerência.
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| Borges e Martinuccio: têm de ser encarados como incógnitas. |
Os três citados não vinham em boa fase, num momento sombrio de suas carreiras. Ronaldinho ainda mais: não jogando absolutamente nada, se envolvendo em escândalos e tendo que conviver com atrasos de salários. Jô com problemas disciplinares e falta de bom futebol. E Victor não atua em grande nível há dois anos praticamente, tomando frangos e sofrendo falhas constantemente.
No caso de Borges e Martinuccio a história se repete. O atacante não precisa provar que é um bom centroavante, mas não vem sendo aproveitado no Santos. E a artilharia do Brasileirão do ano passado é seu único trunfo e argumento para este ano. Mas vamos lembrar que Josiel, Dimba e Rodrigo Fabbri também foram goleadores da mesma competição. Borges vem amargando uma fase terrível, ficando no banco de reservas, e quando entra não vem correspondendo. Ao contrário de que foi sua carreira.
Já Martinuccio é um meia que surgiu como um foguete no Peñarol, vice-campeão da Libertadores de 2011, e se apagou como um rojão, logo depois. Não vingou no Fluminense, foi emprestado ao Villarreal, que foi rebaixado para a segunda divisão do Espanhol. A dúvida é: será que Martinuccio é tudo aquilo que apresentou no time uruguaio, ou foi só fase e seu futebol é esse de hoje em dia?
Teoricamente, tanto Borges quanto Martinuccio, são bons nomes para o elenco Cruzeirense. Mas são incógnitas. Bem como o trio atleticano. Portanto, sejamos coerentes, não é?

