quarta-feira, 17 de abril de 2013

A sorte e o azar de Cuca: estigma ainda no calcanhar

São Paulo 2 x 0 Atlético-MG
Acho Cuca um bom treinador, sabe montar times, faz a equipe jogar bonito, etc. Mas por mais que ele tente se afastar deste estigma de ser perdedor, ele faz incoerências fenomenais. Como em 2010, escalar o ataque do Cruzeiro, contra o Once Caldas, com Ortigoza e Farías.

Pois bem, continuemos com as incoerências. Serginho foi POUQUÍSSIMO utilizado no Queijão 2013. Tivemos muitas partidas que nem no banco ficou. Foi figurar na equipe na partida contra a Caldense, em que o Galo atuou com o time reserva e ele foi EXTRETAMENTE mal.

Então, como um jogador que não serve para o QUEIJÃO, vai servir para uma Libertadores? Eu sei que ser engenheiro de obra pronta é fácil. Mas tenho convicção que Richarlyson no meio e Junior Cesar na lateral COMPROMETERIAM menos que o Serginho hoje, cujo futebou faleceu em 2009, junto com seu joelho.
Cuca precisa colocar "sangue nos olhos" de seus jogadores


Outro ponto e um erro fatal para que Cuca continue carregando este estigma: Neto Berola. Pior que Serginho, Berola jogou menos ainda no Queijão e sequer na Libertadores. Tudo bem que ele foi para o jogo devido aos desfalques. Mas sejamos inteligentes: todos nós sabemos que não tem como depender de Neto Berola. Até brinquei com meu amigo Guilherme Mamede, que as duas primeiras bolas recebidas por Berola ele caiu.

O Galo se reforçou com Rosinei, com Morais, com Gilberto Silva, somando às alternativas que o elenco lhe dá. Desta forma, na hora do jogo mais importante do ano até então - sim, é o jogo mais importante pelas circunstâncias - Cuca fica refém POR VONTADE PRÓPRIA, NÃO PELA SITUAÇÃO, de Serginho e Neto Berola, jogadores que já enterram o time outras vezes.

Não obstante, desde o começo do ano o Galo treina e joga com o mesmo time. Com o mesmo esquema, e nas mexidas, continua o mesmo sistema. E justamente HOJE, Cuca saca o Luan (visivelmente sentindo a partida) e coloca outro centroavante, Alecsandro, para jogar ao lado de Jô. Numa noite em que o meio-campo do Atlético foi ENGOLIDO. 
Cuca já dava indícios de sua incoerência quando sacou inexplicavamente Júnior César para escalar Richarlyson na lateral-esquerda, a partir do jogo contra o Boa Esporte, pelo Queijão. Este mesmo Richarlyson que desempenhou - e bem - o papel de Tardelli no Queijão, quando este não jogava, poupado. Fez gols, deu passes, ajudando na marcação.
Para esta partida contra o São Paulo, nada mais coerente que colocar Richarlyson no meio. Só que, tirar Richarlyson da lateral adiantando-o, e voltando com Junior Cesar daria muito "trabalho", preferiu escalar alguém que jogou uma (!) partida como titular, sendo esta com o time totalmente reserva no Campeonato Mineiro.

A sorte do Galo pode virar o azar, isso porque perdeu quando "podia" perder. Mas dá oxigênio a quem estava se afogando.
Entrar com "sangue nos olhos" é fundamental para ganhar uma Libertadores. E isso falta ao Galo de Cuca em momentos cruciais.
Creio que Cuca deva aprender a ligar sua equipe em jogos decisivos , e creio que o Cuca deva aprender, pela milésima vez, a não ser incoerente na hora H. Coisa que estraga sua carreira há tanto tempo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Túnel do Tempo: Os 10 anos da morte do jovem atacante Mahicon Librelato

Volto ao Blog para criar um quadrado "Túnel do Tempo", para falar de um pouco de passado e curiosidade acerca do futebol.

E hoje começo revivendo um trágico momento da recente história do Inter e futebol brasileiro.
Mahicon Librelato marcando o gol salvador do Inter


No último dia 29 de novembro,  completou 10 anos da morte do então atacante e promessa do Internacional, Mahicon Librelato, de 21 anos, que foi vítima de uma cidente de carro, em Florianópolis, onde acompanhava um parente a fazer exames médicos.

Jogador ficou conhecido por salvar o Criciúma da Série C, em 2001, após marcar um gol com ombro deslocado. No ano seguinte, várias equipes se interessaram pelo jogador, incluindo Grêmio e Cruzeiro. Mas foi contratado pelo Inter e também tirou a equipe do rebaixamento à Série B: marcou o gol da vitória contra o Paysandu, em Belém, em 2002.

Este fato deixou Librelato com o status de ídolo da equipe gaúcha. 

Librelato viveu algumas polêmicas. A mais relevante foi quando marcou seu primeiro gol pelo Inter, justamente contra seu ex-clube, o Criciúma, na extinta competição Sul-Minas. O jogador não quis comemorar em respeito ao seu passado pelo Tigre, porém foi criticado pelo técnico Cuca, à época treinador do Criciúma, que discutiu com o jogador à beira do campo. 
Carro do jogador totalmente destruído, em 2002.

Outro episódio que marcou a carreira do jogador foi quando declarou torcer para o River Plate-ARG, que seria adversário do rival Grêmio, numa partida da Libertadores daquele ano. O atacante Grafite, que estava no tricolor gaúcho, rebateu a declaração, iniciando uma mal-estar entre os elencos.

Natural de Orleans, no sul de Santa Catarina, Mahicon marcou 42 gols pelo Criciúma e anotou mais 10 em sua curta passagem pelo Inter.


Abaixo um vídeo de torcedores colorados em homenagem ao jogador: